Não é nenhuma novidade que os índices de furtos e roubos de veículos têm assustado os brasileiros. Quem acompanha algumas estatísticas públicas na área de segurança pública sabe do que estamos falando. Em determinadas localidades, a incidência de casos tem aumentado vertiginosamente.
No post de hoje, vamos apresentar alguns dados nessa área capazes de compor um retrato da realidade brasileira, que é notavelmente marcada pela insegurança. Ao final, traremos algumas soluções no sentido de como se resguardar de furtos e roubos de veículos. Confira!
Brasil: um carro roubado/furtado por minuto
Em 2016, nós chegamos à impressionante marca de um carro roubado ou furtado por minuto. Foram mais 557 mil casos. Se em 2017 o número apurado for próximo a esse, teremos mais de 1 milhão de roubos ou furtos em apenas dois anos.
A propósito, você sabe qual é a diferença entre uma e outra situação? Em um roubo há contato entre vítima e assaltante, enquanto o furto configura justamente o contrário, isto é, não existe o contato.
Os dados apresentados anteriormente são das secretarias de segurança pública dos estados da federação (apenas o Acre não reportou suas estatísticas). O levantamento foi realizado pelo jornal Folha de S. Paulo no mês de outubro de 2017. A seguir, apresentaremos outros dados da pesquisa, dessa vez, por território.
Regiões com maior índice de furtos e roubos de veículos
Como já pudemos acompanhar, os números de crimes em todo território brasileiro não são nada animadores, mas onde estariam concentrados os furtos e roubos de veículos? Confira adiante algumas estatísticas presentes no Anuário Brasileiro de Segurança Pública:
- 41% dos casos de furtos e roubos estão localizados nas capitais, sendo que Porto Alegre, Porto Velho e São Paulo apresentam as taxas mais elevadas de crimes por 100 mil veículos;
- nos estados, o Rio de Janeiro lidera com larga vantagem. São 917 furtos e roubos de veículos por 100 mil veículos, enquanto o segundo colocado, Goiás, chegou a 799;
- em números absolutos, é São Paulo que concentra o maior número de crimes. No total, foram cerca de 188 mil furtos e roubos de veículos;
- os destaques positivos ficam por conta dos estados da Paraíba, Espírito Santo e Santa Catarina. Todos eles tiverem suas taxas variando entre 320 e 470 (por 100 mil veículos) furtos e roubos de veículos em 2016.
Belo Horizonte
Saindo de um panorama nacional, passaremos a uma pequena análise do plano local, tratando especificamente dos dados de furtos e roubos de veículos na cidade de Belo Horizonte. As informações trazidas aqui foram fornecidas pela Polícia Militar de Minas Gerais e referem-se ao período de janeiro a setembro do ano de 2017.
- A região noroeste da cidade é aquela que concentra o maior número de ocorrências, sendo o bairro Padre Eustáquio o mais perigoso para motoristas. Em setembro de 2017, foram registrados quase dois furtos ou roubos por dia nesse bairro.
- A mesma região noroeste é composta por outros 3 bairros líderes em furtos e roubos, sendo eles Castelo (pertence ao distrito sanitário da Pampulha, mas faz divisa com os demais bairros citados), Caiçara e Cachoeirinha.
- Os campeões em furto em toda a cidade são: Padre Eustáquio, Santa Efigênia, Centro, Cruzeiro e União;
- E em roubo temos: Cachoeirinha, Castelo, Padre Eustáquio, Caiçara e Santa Amélia
Relação entre roubos e homicídios
O Anuário Brasileiro de Segurança Pública também aponta para uma relação muito perigosa entre roubos de veículos e homicídios. Em todos os estados em que o número de roubos aumentou, as taxas de homicídio também aumentaram.
Veja bem, não há nada que indique uma causalidade direta entre um crime e outro, porém, apenas essa correlação deve chamar nossa atenção. Afinal de contas, é muito comum a ocorrência de assaltos seguidos de morte.
Pense, por exemplo, nos casos que aparecem nos noticiários policiais em que o motorista se nega a entregar o carro ao bandido e termina com ferimento de arma de fogo. Quanto isso, ressaltamos que reagir não ser uma opção em hipótese alguma.
Como se prevenir
Visto o quadro estarrecedor apresentado ao longo deste artigo, é mais do que óbvia a necessidade de buscar meios para proteger seu patrimônio. Tendo isso em vista, quais medidas você tem tomado?
Muitas pessoas pensam em contratar os serviços das seguradoras, mas acabam esbarrando nos elevados preços das apólices e na burocracia do processo de adesão. Nesses casos, a melhor alternativa, sem dúvida alguma, são as associações de proteção veicular.
Tratam-se de organizações sem fins lucrativos com o intuito de oferecer proteção mútua entre seus componentes. Os valores arrecadados servem única e exclusivamente para arcar com os prejuízos dos veículos em cada mês e para a administração da associação.
Assim, é possível oferecer preços acessíveis com o mesmo tipo de cobertura que as seguradoras ofertam. Nossa dica é para que você considere fortemente aderir a um plano de uma associação para continuar a rodar sem maiores preocupações com furtos e roubos de veículos.
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